sábado, 4 de abril de 2015

Dor Infinita

Com o único intuito de não deixar preocupados aqueles que me conhecem, gostaria de esclarecer que escrevi o seguinte poema a pedido de Kássya, minha companheira, que é estudante de psicologia e pretende realizar um estudo a respeito do suicídio em seu trabalho de conclusão de curso.

Dor Infinita

Quando a escuridão se apodera de uma vida,
surge um náufrago em plena avenida,
que, isolado em si,
dança a sós com a morte,
em seu próprio beco sem saída,
onde só há portas fechadas
em meio a janelas trancadas.
É nesse mundo
que nasce o suicida.