sábado, 7 de abril de 2012

Paixão desconhecida


Paixão desconhecida


Não sei,
definitivamente não sei.
Não sei se és bela ou feia,
se tua pele é macia como a juventude
ou se traz as rugas de uma vida rude.

Também não sei
se a tua vida é desregrada
ou exemplo de beatitude.

Não sei se és pobre ou rica,
séria ou extrovertida,
prestativa ou exigente,
de simples fala ou erudita.
Nada disso me interessa,
mas não vou mentir,
eu tenho pressa.

Quero fazer amor contigo,
mesmo sem saber,
se compartilhas de tal desejo comigo.
Se não, tudo bem,
basta-me adormecer e amanhecer contigo.
Do contrário,
fico feliz em ouvir tuas palavras,
seja tua voz rouca ou delicada.
Mas se preferes ficar calada,
resta-me ainda o teu sorriso,
e se dele me privas,
eu com pouco me contento,
quero apenas ler teus pensamentos,
adentrar em teus sonhos,
e me encontrar ao teu lado
nos teus mais caros momentos.

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