Fogo que arde e faz doer
Lembranças...
daquelas crianças,
da água cristalina,
da luz na retina,
de você
da água cristalina,
da luz na retina,
de você
com uma rosa
para ofertar.
Mas, com um grito,
desfaz-se a paz.
para ofertar.
Mas, com um grito,
desfaz-se a paz.
Os
corpos mortos,
desesperança,
vaga lembrança
da
intolerância dessa ganância.
Pedras, num mundo sem regras,
flechas, e a vida sem brechas,
espadas, não há mais fadas,
fogo, é tudo um jogo.
Metralhadoras, destruidoras, trituradoras, tragédias tolas
num mundo de gerações deformadas
por algo, dizem as coitadas,
antes fosse radioativo!
Chamam-te,
ó nojenta, bélica.
És
criadora de almas céticas,
as
vidas estreitas,
nada
respeitas,
tudo
que é bom tu rejeitas,
sem
tolerar raças, religiões, territórios,
ceifando
milhares de vidas,
mesmo
que em seus dormitórios!
Vejo
estas cenas
comovedoras
que
já não comovem mais.
Muito bom! Lembro bem desse poema, me foi apresentando há quase 10 anos atrás, bem como muitos outros que vejo aqui! :)
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