Tua resposta
Filho,
estou te vendo,
não
intervenho,
mas
te observo.
E
cada passo que tu dás,
cada
som que tu produzes,
cada
ofegar do teu olhar,
cada
visão do teu tocar,
cada
ouvir do teu pensar,
sou
Eu.
Eu
que não te perdoo,
pois
não me ofendo.
E
não te julgo,
nem
te condeno,
enquanto
que tu mesmo
já
te acusaste.
Tu
te lembras, filho,
daquela
folha que caiu?
Eu
sei,
eu
lembro,
eu
vi.
Tu
te lembras, filho,
de
quando te feriste?
Eu
sei,
eu
lembro,
eu
vi.
Tu
te lembras, filho,
de
quando riram do teu choro?
Eu
sei,
eu
lembro,
eu
vi.
Em
todos os momentos,
do
choro ao riso.
Eu
sei,
eu
lembro,
eu
vi.
E
enquanto riam teu choro,
eu
te curava as feridas
abertas,
latejantes
que
eu também sentia.
Mas
filho,
meu
carinho é dividido,
não
sou Pai de um filho só,
quando
peço pelo teu irmão,
até
ele estendes tua mão?
Gostei do poema e da mensagem, Aroldo. Parabéns pela ideia de divulgar seus poemas. Um abraço em toda a família.
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