Delírio
“Sou rei,
abram as portas do palácio.
Quero danças e sorrisos
neste meu salão de festas.
Dou as ordens por aqui,
eu sou quem decide
entre a paz e a espada,
tenho o ouro e a palavra.
Em minhas mãos está o destino
do mais nobre cavaleiro
até o mais pobre camponês.
Vejam só! Este é meu reino!
Eu nasci com sangue azul,
eu sou nobre e intocável,
logo após mim,
minha rainha,
acima só minha coroa.
Curvem-se todos!
Sou rei!”
E lá vai ele ...
um grande bobo da corte!
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